Projeto de Pesquisa Bonecas Karajá
Dando continuidade às pesquisas sobre cultura imaterial iniciadas no âmbito do Projeto Sistematização da Documentação Referente ao Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Goiás (realizado de janeiro a dezembro de 2007), encontra-se em andamento no Museu Antropológico um novo projeto sobre a temática. Vinculado à Rede de Pesquisa Museus e Expressões do Patrimônio Cultural, o projeto Bonecas Karajá: arte, memória e identidade indígena no Araguaia teve início em janeiro de 2009 e visa realizar estudos sobre as bonecas Karajá, também denominadas licocó, ritxkòò ou litjocô, com o intuito de apresentar subsídios para propor o seu registro como patrimônio cultural imaterial brasileiro, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Assim, pretende-se reunir o maior número possível de informações sobre as bonecas Karajá, incluindo seus variados aspectos, tais como: métodos de confecção; matéria prima; usos cotidianos, rituais e comerciais; eventuais transformações ocorridas ao longo do tempo, bem como o lugar que esses objetos ocupam na rede de relações sociais e simbólicas da sociedade Karajá e desta com os demais segmentos da sociedade nacional.
A pesquisa será desenvolvida prioritariamente através do método etnográfico envolvendo trabalho de campo
Sob a coordenação da professora Nei Clara de Lima, atual diretora do MA, o projeto conta com uma equipe interdisciplinar e insterinstitucional, formada não só por especialistas em estudos de sociedades indígenas (particularmente sobre o povo Karajá), mas também com experiência em pesquisa e ensino sobre patrimônio cultural e cultura imaterial.
Fazem parte da referida equipe o/a/s pesquisadore/a/s doutore/a/s: Rosani Moreira Leitão (Museu Antropológico da UFG); Cintya Maria Costa Rodrigues, Maria Luiza Rodrigues Sousa, Isabel Misságia de Mattos (Departamento de Ciências Sociais da UFG); Telma Camargo da Silva (Pesquisadora Voluntária da UFG); Manuel Ferreira Lima Filho e Marlene Castro Ossami de Moura (do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia da UCG) e Patrícia Rodrigues de Mendonça (Vínculo livre). A equipe também contará com estagiários estudantes de graduação, que ainda serão selecionados.
O projeto conta com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (chamada pública n° 01/2008) e apoio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), através da 14ª. Superintendência Regional.
Fonte: MA