Museu Antropológico da UFG promove programação especial no Novembro Negro

Texto: João Lúcio

O Museu Antropológico (MA) da Universidade Federal de Goiás (UFG) preparou uma programação especial para o mês de novembro, reunindo arte, cultura popular, identidade e diversidade cultural. Parte das atividades fazem parte do Novembro Negro Unificado da UFG, promovido pela Secretaria de Inclusão, e reforçam o papel do museu como espaço de memória e ocupação cultural.

A partir do dia 15, o MA sedia parte do Festival de Arte Negra “De Palmares à Aroeiras" promovido pelo Orum Aiyê Quilombo Cultural”, com duas exposições simultâneas: “Iyá Agba – As Matriarcas”, mostra individual de Raquel Rocha, e “Entre Olhares, Raízes e Memória”, exposição coletiva com obras de Rafaela Rocha, Lucas Almeida e Raquel Rocha. O lançamento será no dia 15 de novembro, às 19h, e as mostras permanecem abertas até 31 de dezembro.

Além das novas exposições, o público pode visitar “Lavras e Louvores”, mostra de longa duração que apresenta expressões culturais de Goiás, e a exposição virtual “Edna Luísa de Melo Taveira: memórias de si, dos outros e das coisas”. O museu recebe visitas de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, com agendamento para grupos escolares pelo telefone (62) 98408-5561.

A programação de novembro também inclui cinema, teatro, poesia, seminários e aulas. O projeto Cinema no Museu contará com o Cineclube Vingador Tóxico (12/11) e o Cineclube Cuca Maluca (28/11). Já o Teatro no Museu terá ensaios de 3 a 24/11 e encerra com a apresentação do espetáculo “Invisibilidade”, no dia 29, no CCBEU.

O espaço ainda sedia as aulas do Curso de Museologia (3 a 28/11), o Seminário Interno do MA (24 e 25/11) e o Seminário Goiano de Produção Cênica (26 e 27/11). Durante todo o mês, o museu recebe grupos escolares e instituições como o Sesi Campinas, Escola Municipal Senador Canedo e Colégio Estadual Prof. José Lopes Rodrigues.

A Biblioteca Seccional Profa. Edna Luísa de Melo Taveira (BSMA) segue aberta ao público, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, com acervo especializado em Antropologia, Arqueologia, Etnologia, Linguística, Gênero e Sexualidade.

A pesquisa e a difusão do conhecimento também estão presentes na Revista Hawò, periódico do MA/UFG criado em 2020 e classificado como B4 no Qualis (2017–2020). A revista publica trabalhos inéditos em Antropologia e áreas afins, promovendo o diálogo com a Museologia, Cultura Popular e Patrimônio.

Com uma agenda que combina arte, ciência e ancestralidade, o Museu Antropológico da UFG convida o público a celebrar o Novembro Negro em um espaço de memória viva e plural.