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Que peça é essa?

Atualizada em 23/05/20 09:01.

Peça do acervo museal que desperta maior curiosidade do público é temática do dia 23 de maio na Semana Nacional dos Museus

 

Texto: Lucas Yabagata, Mayara Monteiro, Rosani Leitão e Rossana Klippel

Fotos: Arquivo MA/UFG

 

Fotos: Arquivo MA/UFG

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  Neste dia 23, o MA/UFG encerra sua participação na dinâmica virtual da 18ª Semana Nacional de Museus proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM. A temática do dia é "peça do acervo que o público tenha maior curiosidade". Quais as peças, coleções ou acervos do MA/UFG você teve oportunidade de conhecer? E sobre quais gostaria de conhecer mais? Toda a cadeia operatória da incorporação de acervos no museu é composta por uma rede de agentes atuantes em projetos que possibilitam a conservação e a difusão do patrimônio cultural sob responsabilidade do Museu.

  O acervo do MA/UFG está dividido entre etnográfico, arqueológico, documental e bibliográfico. Conforme descreve o Plano Museológico, o acervo é composto por objetos/itens que representam aspectos culturais das populações, pretéritas e atuais, da região central do Brasil. Ainda que, majoritariamente, as coleções sejam compostas por objetos etnográficos e arqueológicos, outros acervos, tão importantes integram a diversidade tipológica e a riqueza cultural salvaguardada nesse espaço.

  Os registros fotográficos, de 2018, são do projeto “Compartilhar saberes: o fluxo das coisas Karajá e a coleção William Lipkind do Museu Nacional (UFRJ)”. Foram feitos no contexto de oficinas etnográficas com a colaboração de Dibexia Karajá e Iwraru Karajá, que falaram sobre os objetos e seus usos e significados. Essa coleção, do Museu Nacional/UFRJ, foi em parte, se não totalmente, consumida pelo incêndio do dia 02/09/2018, mas hoje está salvaguardada, como registro, na Coleção Digital Etnográfica do Museu Antropológico e disponível para acesso pela plataforma Tainacan. O objeto em destaque trata-se de um lorilori, cocar de plumária usado por crianças Karajá de ambos os sexos. O projeto foi desenvolvido no MA, sob a coordenação do antropólogo Manuel Ferreira Lima Filho, atual diretor da instituição, entre os anos de 2016 e 2019. Contou com o financiamento do CNPq e é resultado de uma parceria com o Museu Nacional. Também participaram da equipe executora os estudantes de graduação e pós-graduação da UFG: Gabriel Mecenas, Lucas Yabagata, Lucas Santana, Marília Morais e Rafael Santana.

Fonte: Comunicação do MA

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