Museu: Expressão de vida

Mise à jour 22/06/23 14:35.

Museu: Expressão de vida

A Exposição de longa duração “Museu: Expressão de vida”, cujo o tema era a diversidade cultural da região Centro-Oeste, foi aberta ao público no dia 19/09/1985, e permaneceu aberta até 28/11/1990, no antigo prédio que abrigou o Museu Antropológico, no Lago das Rosas. A exposição foi organizada e montada sob a coordenação do Museólogo Aécio de Oliveira, da Fundação Joaquim Nabuco, Pernambuco/Recife, e contou com o apoio financeiro da FUNARTE.

Em 1992, com a mudança da sede física do Museu para o prédio da antiga Faculdade de Farmácia e Odontologia/UFG, na Praça Universitária (sede atual) , a exposição voltou a ser montada e, desta vez, sob a coordenação da Professora Titular e Museóloga da UFG Edna Luísa de Melo Taveira, na ocasião, Diretora do Museu Antropológico. Houve uma readaptação da exposição com vistas à adequá-la ao novo espaço; foram acrescentadas informações referentes aos projetos atuais; renovados os textos e as fotos; acrescentadas peças; mantendo-se, porém, a mesma proposta e temática pensadas quando da sua concepção original.

A partir de 1997, foram iniciadas discussões sobre a revitalização da exposição, em mini-cursos e oficinas, ministrados pela Professora Doutora Maria Cristina de Oliveira Bruno do MAE/USP. Após avaliação emitida por profissionais da área, decidiu-se pela elaboração de um novo projeto museológico/museográfico para a referida exposição. A mostra foi fechada em novembro de 2001. Entretanto as crescentes solicitações para visitação, principalmente por parte do público escolar, levou à decisão de se fazer uma plataforma básica de intervenção na mostra para que ela voltasse a ser reaberta, enquanto se articulava a implantação do novo projeto. Sob a coordenação da museóloga Roseli de Fátima B. N. Barreto e da conservadora Mônica Lima de Carvalho, ambas servidoras do MA/UFG, e com o objetivo de possibilirtar a continuidade de atendimento ao público, foi melhorada sua programação visual, através de tratamento do acervo exposto e de substituição de suportes museológicos. A exposição foi reaberta em junho de 2002 e voltou a receber de forma controlada o público escolar e em geral.

Em 02 de maio de 2003, a exposição foi definitivamente fechada à visitação pública e desmontada, em virtude das condições decorrentes dos seus quase vinte anos de existência, para dar lugar ao Projeto “Ação Museológica : implantação de um novo sistema de comunicação museal para a exposição de longa duração do Museu Antropológico/UFG”, aprovado pela Fundação Vitae, que está financiando parte dos recursos destinados à nova concepção museológica. A Exposição, intitulada “Lavras e Louvores”, deverá ser aberta ao público em data a ser definida.

No período de 19/09/85 a 02/05/03 , a Exposição “ Museu: Expressão de Vida”, contou com um público visitante de 62.630 pessoas e teve como objetivo principal apresentar à comunidade parte do acervo representativo da Região Centro-Oeste e da Região Norte e, através dele, as atividades de um museu universitário e antropológico.

Era composta por três circuitos:

  • Circuito 1 – Cultura indígena vista através da técnica de confecção e da matéria-prima;
  • Circuito 2 – Objetos classificados em naturais e artificiais, assim denominados pela participação ou não do homem em sua seleção e elaboração – condição básica para o reconhecimento e análise dos vestígios deixados pelas populações em sítios arqueológicos;

  • Circuito 3 – Desenvolvimento de um tema específico: tecelagem artesanal – observando-se em sua organização o processo técnico e o desempenho da artesã, em conexão com o significado social.